Falando Sobre Estresse

Na outra semana falei sobre o estresse positivo (eustress), pois primeiro queria desmistificar o “bicho-papão” do estresse, já que ele é tido como um grande vilão da atualidade. Feito isso, falaremos agora sobre o estresse ruim de lidar ou distress.
Primeiro é importante nos atentarmos para os sinais que o corpo e a mente nos transmitem, pois um está diretamente ligado ao outro. Quando um fator estressante de alto nível ou perdurado no tempo acontece, o nosso corpo pode entrar em altos níveis de estresse e para tentar equilibrar a equação, o corpo pode entrar no modo alerta ativamente ou termos a sensação de que não sentimos muita coisa, como uma fuga daquilo que é tão difícil pra gente.

Dificuldade para dormir, queda de cabelo em excesso, cansaço demasiado, alergias de pele, gastrite, úlceras, tensão muscular, imunidade baixa, dores de cabeça, mudanças de apetite, tonturas, problemas no coração ou na pressão, podem ser sinais de que você está com altos níveis de estresse. Caso isso esteja acontecendo, procure um/a médicx para investigarem a causa. Procure também um/a profissional da Psicologia para tratarem a base da questão.

Quanto mais tempo dura o estresse, mais a saúde  e a vida como um todo ficam debilitadas. Afeta a memória, fica mais irritadiça, cansade, podendo haver também aumento no consumo de álcool e outras drogas, a pessoa produzir menos no trabalho, enfim, as consequências são postas em jogo para mostrar que é preciso pôr o “pé no freio” e cuidar melhor de si.

Os fatores de estresse podem ser tanto internos como externos. Estes são àqueles advindos do ambiente em que a pessoa está inserida, como por exemplo, o trânsito, pressões no trabalho, gravidez, desemprego, morte de alguém querido, separação, dentre outros. Àquele está mais ligado a como a pessoa lida com as circunstâncias que o ambiente lhe transmite, se a pessoa é perfeccionista ou não, por exemplo, enfim, está mais atrelada à personalidade e percepção de mundo da pessoa.

O tratamento do estresse tem como foco identificar os estressores, aprender a administrá-los melhor e a respeitar os próprios limites.

 

O autoconhecimento é o primeiro passo. Saber como são os pensamentos, emoções e comportamentos que o sujeito possui, é fundamental no tratamento da Terapia Cognitivo-Comportamental. Durante a terapia, a pessoa aprende a identificar junto com o/a terapeuta todas estas questões, mas calma, conhecer a si mesma demanda tempo!
Portanto, reavalie a sua vida e seja sincero consigo mesmo. Saúde é vida!

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Tatiana

Tatiana